Entenda os Vírus, vermes e Cavalos de Tróia
Eu já postei um artigo aqui intitulado Proteja seu PC, mas mesmo com todas essas providências é interessante você possuir um bom antivírus, pois mesmo os mais experientes podem cair nas armadilhas de programas maliciosos e é ai que um bom antivírus se faz necessário. Mas para tirar proveito do antivírus é preciso entender um pouco sobre os vírus. Os muitos termos usados para designar essas pragas digitais podem confundir até mesmo os mais experientes. Embora erradamente considerados a mesma coisa, vírus e vermes são entidades bastante diferentes. Para piorar, entra no caldeirão outro tipo de praga chamada de “Cavalo de Tróia” ou, simplesmente, Trojan.
Vírus e Worms.
Cavalos de Tróia ou Trojan
Formas de contágio
Normalmente, uma infestação por vermes do mundo real ocorre por introdução voluntária de ovos no organismo (por exemplo, por ingestão de carne suína com cisticercos). Já uma infecção por vírus, na maioria das vezes, se dá pelas vias respiratórias, por absorção do próprio vírus em suspensão na umidade do ar, e não pode ser evitada facilmente. A situação é idêntica no mundo digital. Um worm, sendo um programa completo, é muito difícil de ser embutido em outro de forma discreta. Além disso, precisa ser executado pela vítima para funcionar. Os vírus não precisam “ser executados” porque ele “moram” dentro de programas válidos. Há poucos dias, foi descoberto que cópias piratas do software de escritório iWork, da Apple, estava (e ainda está) sendo distribuído com vírus. Ora, o vírus precisa do iWork para funcionar. Como uma última alegoria, pense num vírus como sendo uma doença contagiosa que acomete o vendedor de enciclopédias que bate à sua porta. A vítima recebe o vendedor dentro de casa e acaba pegando a doença. O vendedor é inocente e é um vendedor mesmo. Ele apenas esconde a doença dentro de si. Já um worm é como se fosse um bandido disfarçado de vendedor de enciclopédias, com um terno falso, uma maleta falsa e um daqueles óculos com bigodes. Ele não é um vendedor real, é um impostor. Se a vítima não for ingênua, vai perceber que é um impostor e não vai recebê-lo.
Evitando a infecção
Em primeiro lugar, a melhor maneira de evitar a infecção é manter-se longe de programas piratas. Isso inclui antivírus piratas, que podem eles mesmos, ironicamente, serem vetores de infecção. Um antivírus pirata (e infectado) vai funcionar muito bem para os outros vírus, mas vai esconder o que a infecta. Qualquer programa pirata, incluindo o sistema operacional, deve ser evitado. É necessário também instalar um bom antivírus. Mesmo os gratuitos protegem da maioria das pragas. Jamais conecte seu computador à internet ou mesmo plugue um pendrive desconhecido sem que o antivírus esteja presente. E lembre-se: embora ainda raros, já há relatos de vírus para Mac OS X e para Linux. Instale sempre as atualizações recomendadas pelos desenvolvedores de todos os softwares que usa. Hackers, vírus e, principalmente, worms podem usar falhas dos programas para invadir o computador vulnerável. Os worms podem ainda usar as falhas para se auto-executar, eliminando a necessidade de ludibriar o usuário para isso. É o caso do worm Conficker, cuja escalada de infecções está crescendo assustadoramente. E, por fim, talvez o conselho mais sábio de todos, que as mães repetem aos filhos todos os dias: nunca aceite balas de estranhos, nem balas estranhas de gente conhecida. Nunca abra nenhum arquivo desconhecido, mesmo que tenha vindo de uma pessoa conhecida. O remetente pode ter enviado uma praga disfarçada de foto ou mensagem religiosa sem o saber. Itens que não devem jamais ser clicados ou abertos:
• Emails tipo “corrente”, “mensagem de paz” e semelhantes, mesmo que tenham vindo de conhecidos
• Anexos de email também do tipo “corrente”, “mensagem”, além de programas, vídeos e imagens suspeitas
• Arquivos transferidos por mensageiros instantâneos
• CDs, DVDs, disquetes e pendrives de origem duvidosa ou ilegal
• Programas, música e filmes piratas
• Downloads por P2P ou de sites duvidosos
Vírus e Worms.
Cavalos de Tróia ou Trojan
Formas de contágio
Normalmente, uma infestação por vermes do mundo real ocorre por introdução voluntária de ovos no organismo (por exemplo, por ingestão de carne suína com cisticercos). Já uma infecção por vírus, na maioria das vezes, se dá pelas vias respiratórias, por absorção do próprio vírus em suspensão na umidade do ar, e não pode ser evitada facilmente. A situação é idêntica no mundo digital. Um worm, sendo um programa completo, é muito difícil de ser embutido em outro de forma discreta. Além disso, precisa ser executado pela vítima para funcionar. Os vírus não precisam “ser executados” porque ele “moram” dentro de programas válidos. Há poucos dias, foi descoberto que cópias piratas do software de escritório iWork, da Apple, estava (e ainda está) sendo distribuído com vírus. Ora, o vírus precisa do iWork para funcionar. Como uma última alegoria, pense num vírus como sendo uma doença contagiosa que acomete o vendedor de enciclopédias que bate à sua porta. A vítima recebe o vendedor dentro de casa e acaba pegando a doença. O vendedor é inocente e é um vendedor mesmo. Ele apenas esconde a doença dentro de si. Já um worm é como se fosse um bandido disfarçado de vendedor de enciclopédias, com um terno falso, uma maleta falsa e um daqueles óculos com bigodes. Ele não é um vendedor real, é um impostor. Se a vítima não for ingênua, vai perceber que é um impostor e não vai recebê-lo.
Evitando a infecção
Em primeiro lugar, a melhor maneira de evitar a infecção é manter-se longe de programas piratas. Isso inclui antivírus piratas, que podem eles mesmos, ironicamente, serem vetores de infecção. Um antivírus pirata (e infectado) vai funcionar muito bem para os outros vírus, mas vai esconder o que a infecta. Qualquer programa pirata, incluindo o sistema operacional, deve ser evitado. É necessário também instalar um bom antivírus. Mesmo os gratuitos protegem da maioria das pragas. Jamais conecte seu computador à internet ou mesmo plugue um pendrive desconhecido sem que o antivírus esteja presente. E lembre-se: embora ainda raros, já há relatos de vírus para Mac OS X e para Linux. Instale sempre as atualizações recomendadas pelos desenvolvedores de todos os softwares que usa. Hackers, vírus e, principalmente, worms podem usar falhas dos programas para invadir o computador vulnerável. Os worms podem ainda usar as falhas para se auto-executar, eliminando a necessidade de ludibriar o usuário para isso. É o caso do worm Conficker, cuja escalada de infecções está crescendo assustadoramente. E, por fim, talvez o conselho mais sábio de todos, que as mães repetem aos filhos todos os dias: nunca aceite balas de estranhos, nem balas estranhas de gente conhecida. Nunca abra nenhum arquivo desconhecido, mesmo que tenha vindo de uma pessoa conhecida. O remetente pode ter enviado uma praga disfarçada de foto ou mensagem religiosa sem o saber. Itens que não devem jamais ser clicados ou abertos:
• Emails tipo “corrente”, “mensagem de paz” e semelhantes, mesmo que tenham vindo de conhecidos
• Anexos de email também do tipo “corrente”, “mensagem”, além de programas, vídeos e imagens suspeitas
• Arquivos transferidos por mensageiros instantâneos
• CDs, DVDs, disquetes e pendrives de origem duvidosa ou ilegal
• Programas, música e filmes piratas
• Downloads por P2P ou de sites duvidosos
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